terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Libertadores : Nacional - URU






A tradição do futebol uruguaio já seria motivo de sobra para o Vasco ficar atento ao Nacional. Mas não fica nisso a argumentação pró-temores. O país bicampeão mundial vive momento de fortalecimento em seu futebol. Chegou às semifinais da Copa do Mundo, ganhou a Copa América, voltou a ter uma vaga olímpica depois de 84 anos. A própria Libertadores do ano passado foi uma prova do bom momento charrua, mas com o Peñarol, inimigo eterno do Nacional. Os carboneros levaram o Uruguai à final da Libertadores depois de 23 anos.
O Nacional é um dos maiores emblemas do futebol sul-americano. Ganhou a Libertadores três vezes, em 1971, 1980 e 1988 (nos três anos, foi tricampeão mundial). Tem 38 participações na disputa. No ano passado, caiu na primeira fase. Em 2009, chegou às semifinais.
O bom momento do futebol uruguaio, porém, não representa que o Nacional tenha um time recheado de astros. Pelo contrário. No país vizinho, o êxodo é ainda mais radical do que no Brasil. A seleção campeã da Copa América de 2011 só tinha um jogador que atuava no país. Era o zagueiro Coates, que defendia justamente o Nacional. Um mês depois do título, ele foi vendido para o Liverpool, da Inglaterra.
Mesmo assim, há jogadores de relativa fama. O principal é o meia-atacante Álvaro Recoba, de 35 anos, ex-destaque do Inter de Milão. O zagueiro Andrés Scotti, de 36 anos, com habituais passagens pela seleção uruguaia, também defende o clube de Montevidéu.
Fique de olho: o Nacional tem um ex-jogador do Vasco. Trata-se do zagueiro Jadson, de 30 anos. O brasileiro, naturalizado uruguaio, foi cedido por empréstimo ao clube de Montevidéu no início do ano passado. Em dezembro, rescindiu contrato com o Cruzmaltino. É titular do Nacional.
Efeito caldeirão: a pressão depende de onde joga o Nacional. Se é em seu estádio, o Parque Central, que passa por reformas, o adversário costuma sofrer. O gramado é grudado no alambrado. Mas se é no lendário Centenário, palco da final da Copa do Mundo de 1930, o ambiente é menos desagradável. Mesmo assim, o gigante de Montevidéu, quando lotado, impressiona os visitantes.
Desempenho recente: o Campeonato Uruguaio ainda não começou. Como preparação para a Libertadores, o Nacional jogou amistosos no Chile. Venceu o Everton por 5 a 3 e empatou por 1 a 1 com o Universidad de Chile.
fonte:globoesporte

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